segunda-feira, 4 de março de 2019

Green Book. NÃO basta, NÃO ser racista.



Não acredito! O Oscar 2019 não errou desta vez...
Assistimos a um filme que nos impressionou profundamente. Como espectadores e como profissionais.
Ao escolher GREEN BOOK como melhor filme, a academia mostra a sua capacidade de entender qual o verdadeiro papel da arte cinematográfica. Uma produção simples. Dois atores, meia dúzia de coadjuvantes e alguma cenografia além do interior do automóvel; cria-se uma crônica sobre as diferenças e a bestialidade do ser humano.
Um roteiro primoroso, interpretação invejável fazem de Green Book uma peça rara do cinema comercial contemporâneo. Uma obra de envergadura que não se recusa de colocar no final uma emoção forte que clama para as lágrimas.
Obra que precisa ser vista, ser pensada, por que os resíduos do preconceito ainda estão presentes e a bestialidade do ser humano ainda não foi controlada, está à espreita para devorar o primeiro irmão que cair na sua sanha. Temos que mudar, é que nos mostram os personagens.
Eles mudaram durante a sua viagem e mais nos convidam a termos a coragem de não nos omitir.
NÃO! Não basta NÃO ser racista. (Crys Fontana Emilio Fontana)

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